quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Redentor

Grande filme brasileiro. No qual utiliza efeitos especiais muito perfeitos.
Com grandes atores brasileiros como: Pedro Cardoso, Miguel Falabella, Fernada Montenegro, etc.
Na minha opinião o melhor filme já produzido no Brasil até hoje.
Filme brasileiro que realmente vale a pena assistir.

Redentor
Título Original: Redentor
Gênero: Drama
Duração: 95 minutos
Origem/Ano: Brasil/2004
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Claudio Torres
Roteiro: Elena Soárez, Fernanda Torres e Claudio Torres
Produtora: Conspiração Filmes
Co-Produção: Warner Bros.Pictures, Globo Filmes, EstudiosMega, MegaColor, Tibet Filmes e Quanta Centro de Produções
Produção: Claudio Torres, Leonardo Monteiro de Barros
Produtor Associado: Daniel Filho
Produção Executiva: Rômulo Marinho Jr.
Direção de Fotografia: Ralph Strelow
Montagem: Vicente Kubrusly
Música: Maurício Tagliari e Luca Raele
Som Direto: Mark Van Der Willigen
Supervisão de Som: Beto Ferraz
Desenho de Som: Beto Ferraz
Mixagem: Armando Torres Jr.
Direção de Arte: Tulé Peake
Figurinos: Marcelo Pies
Maquiagem: Martín Macías Trujillo
Supervisão de Efeitos Visuais: Fábio Soares

Elenco:

Pedro Cardoso (Célio Rocha)
Miguel Falabella (Otávio Sabóia)
Fernanda Montenegro (D. Isaura)
Camila Pitanga (Soninha)
Fernando Torres (Justo)
Stênio Garcia (Acácio)
Enrique Diaz (Moraes)
Jean-Pierre Noher (Gutierrez)
Mauro Mendonça (Noronha)
Tony Tornado (Tonelada)
Lúcio Mauro (Tísico)
Lúcio Andrey (Meio-Kilo)
Babú Santana (Júnior)
Rogério Fróes (Dr. Soares)
Louise Wischermann (Celeste)
Paulo Goulart (Ministro)
Tonico Pereira (Delegado)
Guta Stresser (Flávia)
José Wilker (Dr.Sabóia)
Fernanda Torres (Isaura Jovem)
Domingos de Oliveira (Justo Jovem)
Suely Franco (Tia de Célio)
Leonardo Netto (Assessor do Ministro)
Vagner A. Sanchez (Carcereiro)
Mário Hermeto (Foca)
Marcel Miranda (Célio Criança)
Guilherme Vieira (Otávio Criança)

Sinopse:
Existem mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia. E Célio Rocha (Pedro Cardoso) é prova tão viva quanto morta disto: repórter de um jornal carioca, ele, um dia, vê-se obrigado a enfrentar o próprio drama ao ser escalado para cobrir um escândalo imobiliário. Ironia do destino. Ou, quem sabe, do Senhor... O fato é que, para apurar o caso, Célio é obrigado a reencontrar um amigo de infância. Nome: Otávio Sabóia (Miguel Falabella). Profissão: único herdeiro da falência de Dr. Sabóia (José Wilker), famoso empreiteiro que acabara de se suicidar. Mestre em falcatruas, este homem transformou em pesadelo o sonho da casa própria de parte da classe média brasileira. Parte esta que incluía os pais de Célio.

Por tudo isso, esta história não começa aqui e, sim, no Rio de Janeiro da década de 70, quando a Barra da Tijuca transformara-se numa espécie de Terra Prometida. Dr. Sabóia, o tal famoso empreiteiro, lançava o Condomínio Paraíso enquanto um pequeno e arrogante Otávio apresentava a maquete do empreendimento a um Célio encantado, boquiaberto e oprimido pelas posses do amiguinho. E foi para satisfazer às ambições do filho que Justo e Isaura Rocha (Fernando Torres e Fernanda Montenegro) decidiram comprar um dos 480 apartamentos do Paraíso.

Especificamente, o 808, o qual, apesar de terem pagado todas as prestações durante anos, jamais chegaram a ocupar. É que o pai de Otávio, o tal empreiteiro famoso e suicida, após vender o mesmo apartamento inúmeras vezes, decretou falência, deixando a obra semipronta e todos os proprietários aguardando por uma decisão da Justiça. Justiça esta que nunca foi feita.

Quinze anos depois, os moradores da favela vizinha ao condomínio e originada pelos operários que nele trabalharam sem nunca receber um tostão, resolvem fazer justiça pelas próprias mãos e apropriam-se daquilo que julgam pertencer-lhes: os apartamentos. Unidos, eles organizam uma invasão pacífica e entram com pedido de posse. Do 808, inclusive. A partir daí, a Otávio cabe tentar reverter a situação, pondo em prática aquilo que aprendeu: fazer com que homens vendam suas almas ao diabo.

Quanto a Célio... Cooptado por Otávio, e agora também obcecado pelo apartamento, aceita se tornar um laranja. Seu preço: US$ 5 milhões. Mas o tiro sai pela culatra. O imponderável se abate sobre todos os pecadores. Culpado e arrependido, Célio enlouquece e parte para o deserto em busca de Deus. Para sua surpresa, acaba por encontrá-lo. A salvação divina virá em troca de uma missão: convencer Otávio a doar toda a sua fortuna aos pobres.

Não vai ser fácil. Mas Deus vai dar uma mãozinha!

Premiações:
- Ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Diretor, além de ter sido indicado em outras 8 categorias: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Fernando Torres), Melhor Roteiro Original, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Fotografia.

Curiosidades:

- Fernanda Montenegro e Fernando Torres, que integram o elenco, são os pais do diretor Cláudio Torres. Sua irmã, Fernanda Torres, além de atuar também assina o roteiro de Redentor.

- Escrito a seis mãos, o desenvolvimento do roteiro levou seis anos entre escrita, discussões sobre cada ponto da história, pesquisas no universo imobiliário e bíblico.

- Foram seis anos para o roteiro ficar pronto. Um ano de preparação, dois meses de pré-produção e nove semanas de filmagens.

- Quanto aos laboratórios, algumas coincidências acabaram acontecendo. Convidado para interpretar Acácio, Stênio Garcia não precisou ir longe para encontrar o personagem. Na época, ele estava construindo a casa onde mora hoje. Enquanto Aparecido, o mestre de obras, trabalhava, Stênio o observava.

- Camila Pitanga que vive uma dançarina de boate, Soninha, que é expulsa de casa pelo pai depois de aparecer na capa de um jornal. Para fazer as cenas na boate, ela foi antes ver como as prostitutas dançavam

- Locações externasno Rio de Janeiro, Brasília, Itatiaia e Restinga de Marambaia fornecem algumas das paisagens reais.

- O escritório do Sabóia é o Ministério da Guerra; a sala do ministro é um salão de banquete. Quase todo em cenários construídos - o apto. 808, os corredores, a prisão, o topo da cobertura.

- Uma das cenas que todos mais temiam era a final: a dez metros de altura, no impressionante cenário da cobertura construído sobre um andaime no estacionamento do Pólo Rio de Cine, Vídeo e Comunicação, com 150 figurantes e todo o elenco reunido e muitos efeitos especiais.

- O filme que custou, no total, R$ 6,5 milhões.

- Redentor foi viabilizado com recursos obtidos através da Lei Federal 8.685/93 (Lei do Audiovisual), Lei Municipal 1.940/92 (Lei do ISS do Município do Rio de Janeiro) e Lei Municipal 10.923/90 (Lei do ISS do Município de São Paulo).

- A convite de Claudio Torres, Maurício Tagliari e Luca Raele compuseram a trilha sonora original de Redentor. A gravação e mixagem dos temas foram realizadas por Benoni Hubmaier, Carlos Lima e Gustavo Lenza, nos Estúdios YB, assistidos por Viníc ios Pereira e Diego Techera. Os temas de "O Guarani", de Carlos Gomes, a música que acompanha os momentos emblemáticos do filme, eram uma obsessão do diretor achava que tinha que ter uma orquestra no filme. A versão utilizada, da gravadora Sony Classical, é a da Orquestra da Beethovenhalle de Bonn, regida por John Neschling.

- O diretor Cláudio Torres estudou Belas Artes, foi diretor de arte e, aos 30 anos, entrou como sócio de uma produtora audiovisual - A Conspiração Filmes. Dirigiu cerca de 250 comerciais, dois especiais musicais e uma dezena de clipes. Flertando com a narrativa de ficção, dirigiu um episódio do longa-metragem Traição, estréia da Conspiração no mundo do cinema, chamado "Diabólica". Um conto do Nelson Rodrigues que adaptou para uma versão gótica. E também um episódio da série "Brava gente", da Rede Globo, chamado "Lira Paulistana", com texto de Alexandre Machado e Fernanda Young. Redentor é seu primeiro longa-metragem. Com o episódio Diabólica, do longa- metragem Traição, Claudio Torres ganhou o prêmio de Melhor Diretor do Festival de Brasília em 1998 (Traição, um longa composto por 3 episódios individuais, recebeu também os prêmios de Melhor Filme do Júri Popular do mesmo festival e Melhor Filme do Festival de Huelva, na Espanha, também em 1998). Na publicidade, dirigiu campanhas publicitárias para Unibanco, Kaiser, Mercedes Benz, Derby, Antarctica, Smirnoff, entre outras marcas. Levam também sua assinatura, especiais musicais para TV e Home Video de Marisa Monte (Memórias, Crônicas...) e Paralamas do Sucesso (Paralamas em Close-Up) e vários videoclipes. Em 1995, conquistou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Videoclipe da MTV com Segue o seco, de Marisa Monte, um dos videoclipes mais premiados da história do país. Recentemente, para a TV Globo, Cláudio Torres dirigiu o episódio Lira Paulistana, da série Brava Gente, estrelado por Selton Mello, Fernanda Torres e Matheus Nachtergaele. Claudio Torres estudou Belas Artes na UFRJ e é sócio-fundador da Conspiração Filmes.

- "Milagres acontecem: Jornalista recebe de Deus a missão de convencer seu amigo de infância, um corrupto construtor, a doar sua fortuna aos pobres" - frase retirada do pôster do filme.



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